quarta-feira, 27 de abril de 2011

"Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro."

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro. 

Edgar Morin devido à sua excepcional visão integradora da totalidade, pensou os saberes na perspectiva da complexidade contemporânea, explorando novos ângulos, muitos dos quais ignorados pela pedagogia atual , para servirem de eixos norteadores à educação do próximo milênio 
Os saberes propostos por Morin que, como ele mesmo afirma, antecede qualquer guia ou compêndio do ensino, inserem-se na idéia de uma identidade terrena onde o destino de cada pessoa joga-se e decide-se em escala internacional, cabendo à educação a missão ética de buscar e trabalhar uma solidariedade renovadora que seja capaz de dar novo alento à luta por um desenvolvimento humano sustentável. 
Morin considera que há sete saberes fundamentais com os quais toda cultura e toda sociedade deveriam trabalhar, segundo suas especificidades. Esses saberes são respectivamente as Cegueiras Paradigmáticas, o Conhecimento Pertinente, o Ensino da Condição Humana, o Ensino das Incertezas, a Identidade Terrena, o Ensino da Compreensão Humana e a Ética do Gênero Humano. 
Esses saberes são indispensáveis frente à racionalidade dos paradigmas dominantes que deixam de lado questões importantes para uma visão abrangente da realidade. Para Morin, é impressionante como a educação, que visa transmitir conhecimentos, seja cega em relação ao conhecimento humano. Ao invés de promover o conhecimento para a compreensão da totalidade, fragmenta-o, impedindo que o todo e as partes se comuniquem numa visão de conjunto. 
Por outro lado, como diz Morin, o destino planetário do gênero humano é ignorado pela educação. A educação precisa ao mesmo tempo trabalhar a unidade da espécie humana de forma integrada com a idéia de diversidade. O princípio da unidade/diversidade deve estar presente em todas as esferas. 
Para tanto, torna-se necessário educar para os obstáculos à compreensão humana, combatendo o egocentrismo, o etnocentrismo e o sociocentrismo, que procuram colocar em posição secundária aspectos importantes para a vida das pessoas e das sociedades.
                                    

(Edgar MORIN)

“DOCUMENTOS OFICIAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA”

“DOCUMENTOS OFICIAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA”
DIREITOS E DEVERES


No primeiro artigo da LDB surge a educação num sentido abrangente, que engloba, além do processo de escolarização, a formação que ocorre na família, na escola, no trabalho e na convivência em geral. Somente, no Código Civil Brasileiro, no artigo 384, havia uma indicação semelhante, quando dizia que “compete aos pais, quanto a pessoa dos filhos menores, 1 – Dirigir-lhes a criação e a educação”. O Estatuto da Criança e do Adolescente, também indiretamente, confirma essa conceituação.

O presente artigo propõe uma análise sobre a importância da Constituição Federal(1988), da LDB e dos PCNs( Parâmetros Curriculares Nacionais) como forma para assegurar os direitos e deveres dos envolvidos no processo educacional. A Constituição Federal de 1988 define a educação como um direito social. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96) e o Plano Curricular Nacional( PCNs)  traduzem esta definição jurídica em desdobramentos específicos nacionais e legislações complementares.
A LDB 9394/96 é a primeira lei educacional a fornecer um conceito de educação. É também chamada de Carta Magna da Educação. Inspirada e defendida pelo antropólogo Darcy Ribeiro, que conseguiu manter suas idéias em um texto legal e bem sintetizado, permitindo uma generalização e flexibilidade e com repercussões políticas. (FAGUNDES, 2008).
Claro que a intenção de um projeto global não se concretizou. A LDB acabou disciplinando educação escolar e não elaborou nada específico para a educação política, moral, social, para o transito, etc. Mas não foi excluída, por que no artigo 2o da LDB busca ser fiel ao artigo 205 da Constituição, declarando que a Educação é direito de todos e dever do estado e da família e que seus fins em geral são “o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
E, ainda que o ensino deva ser ministrado com observância de princípios de: igualdade de condições para acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da educação escolar; gestão democrática do ensino público na forma dessa lei e da legislação dos sistemas de ensino; garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extra-escolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
O título  III da LDB estabelece as obrigações do Estado como titular do dever de educar. Cabe ao Estado prestar serviços educacionais, repetindo, no artigo 4o, o que já está na Constituição Federal, em seu artigo 208.  O Estado deve garantir não apenas o acesso, mas a permanência do aluno na escola, garantindo todo o ensino obrigatório e gratuito, ou seja, o ensino fundamental. O inciso II do artigo 4o.    aponta para a progressiva extensão da obrigatoriedade do ensino médio, o que significa o direito de cursar o ensino médio sem necessidade de restituição pecuniária, conforme também explicita o art 208 da Constituição. Constituições anteriores a de 1988 colocavam a necessidade de o aluno comprovar a falta ou insuficiência de recursos para cursar o ensino médio. A Constituição de 1967, por exemplo, além de colocar esta exigência, previa a substituição do regime de gratuidade pelo de concessão de bolsas de estudo, que seriam posteriormente, restituídas.
Uma inovação da LDB, e que não está na Constituição é tornar a gratuito o atendimento em creches e pré-escolas para crianças de zero a seis anos de idade, conforme indica o inciso IV do Art 4o. A educação infantil também é responsabilidade do estado, na medida em que milhões de pais são obrigados a trabalhar e não tem recursos para pagar mensalidades ou não tem com quem deixar os seus filhos. No caso, cabe aos municípios, a quem cabe a responsabilidade, para garantir o acesso a creches e pré-escolas, garantir para isso investimento, nem que seja  em parceria com os estados e a união. A LDB mantém também prerrogativas constituicionais quando se refere a oferta do ensino noturno regular, acesso da demais níveis de ensino, pesquisa, segundo a capacidade de cada um. Também foi acrescentado, no momento de votação final do projeto na Câmara dos Deputados, que a oferta de educação regular para jovens e adultos deve ter características de acordo com suas possibilidades, bem como garantir, aos trabalhadores, acesso e permaência na escola.
Pelo Artigo 5o da LDB, qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legal constituída  e o Ministério Público podem acionar o ‘Poder público para o cumprimento do acesso de alunos ao ensino fundamental. Como é um direito público subjetivo a que todos tem direito, através do Judiciário a população tem o direito de exigir da autoridade o direito de matricula no ensino obrigatório, ação gratuita e de rito sumário.  Trata-se por tanto de um instrumento educativo e coercitivo no combate a indiferença das autoridades, principalmente as municipais, em relação a democratização da educação. Desde 1946, Pontes de Miranda, em Comentários a Cosntituição, já assinalava que “A educação somente pode ser direito de todos  se há escolas em número suficiente e se nínguem é excluído delas, portanto, se há direito público subjetivo a educação e o Estado pode e tem de entregar a prestação educacional. Fora daí, é iludir com artigos de Constituição ou de leis. Resolver o problema da educação não é fazer leis, ainda que excelentes; é abrir escolas, tendo professores e admitindo alunos’. Por isso que, o art.5o. é claro : se não houver oferecimento do ensino fundamental por negligência da autoridade, ela poderá ser imputada por crime de responsabilidade. Isto obriga administradores relapsos a destinarem recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino, a darem uma atenção a questão educacional, instrumento nas mãos da sociedade para exigir o respeito a educação. E ainda no Art 5o a família é responsável, junto com o Estado, pelo processo de escolarização. Eles devem fazer a matrícula dos alunos, a partir dos 7 anos, mas não detalhou outras obrigações.
O artigo 7o trata da liberdade de ensino, já defendida pelo art 209 da Constituição, que deve ser defendida mediante o cumprimento do respeito as normas gerais da educação nacional e avaliação pelo poder público. A liberdade dada a iniciativa privada é decorre do fato de que nestas a educação cumpre um direito supletivo, pois sua prestação é dever do Estado. Na área jurídica, preceitos como “a educação é o problema básico da democracia”e “a democracia deve ter um conteúdo cultural ou se aniquilará”, são crenças comuns e justificam sua atuação ou  interferência na iniciativa privada. De fato, o Estado deve atuar na área educacional, pela avaliação e vigilância.
Direito de ensinar e direito de aprender não podem ser confundidas com omissão do estado.Por que a liberdade de ensino existe é que o Estado deve regulamenta-la, opor-lhe restrições, as mesmas dadas a outras liberdades, que ocorrem na medida em que é preciso proteger os direitos de todos. Também significa que o Estado não pode impor na escola, qualquer doutrina. Alias, o Estado não deve ter doutrinas, deve proteger todas as doutrinas.  O Estado ocupa o lugar de mediação, sua superioridade é normativa, sua preferência  é substituída pela liberdade de ensinar.   
O artigo 9o. determina a colaboração no estabelecimento das diretrizes da educação que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum. Os Parâmetros Curriculares do ensino fundamental,  do MEC, são novas orientações, referencias didáticos pedagógicas comuns para dar certa unidade a educação brasileira, essencial para o desenvolvimento da cultura nacional e orientar a avaliação nacional do ensino.  É claro que cada escola, é que vai decidir o que ensinar, quando ensinar ou onde ensinar. A união apenas avalia o processo como um todo, para colaborar com os sistemas de ensino, e redefinir as prioridades quanto a melhoria da educação.
O Ministério da Educação e do Desporto (MEC) publicou em 1997 e 1998,respectivamente, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1ª a 4ª séries (BRASIL.MEC, 1997a) e de 5ª a 8ª séries (BRASIL. MEC, 1998), depois de ter divulgado Versão Preliminar do documento em 1995 (BRASIL. MEC, 1995).O documento pretendia oferecer a proposta ministerial para a construção de uma base comum nacional para o ensino fundamental brasileiro e ser uma orientação para que as escolas formulem seus currículos, levando em conta suas próprias realidades, tendo como objetivo do ensino de 1ªa 8ª série a formação para uma cidadania democrática.Várias opiniões se manifestaram de forma crítica em relação ao processo de elaboração dos PCNs. Principalmente se o documento pretendia ser uma base comum nacional para o ensino fundamental, deveria ter contado com amplo processo de discussão na sua elaboração. Qualquer tentativa de enquadramento dos currículos escolares aos padrões postos pelos PCNs mais resultaria na implantação de um currículo nacional, do que na elaboração de projetos pedagógicos adequados à realidade e às expectativas das escolas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental estão divididos em um documento introdutório justificando a sua implantação e apresentando as suas principais orientações; um documento apresentando os temas transversais discutindo a sua importância para a ação transformadora na realidade; documentos que tratam cada um dos temas transversais propriamente ditos; e por fim, os documentos que abordam as diferentes áreas do conhecimento, que são apontados como os instrumentos capazes de promoverem a adequação entre a educação e o conjunto de necessidades cognitivas dos indivíduos inseridos numa "sociedade modernizada".
O documento de introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental afirma que: "A escola ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres." (BRASIL, MEC,
1998, p. 43-44). A atitude do Ministério da Educação em enviar os PCN até os professores, juntamente com a carta do então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso dirigida à cada professor, valorizando-o como figura central do sucesso que se espera dos documentos para eles preparados, conscientizando-os de tamanha responsabilidade de mudar a realidade e conquistar os sonhos  de um país: “E que possamos tornar realidade o sonho de um país mais justo, com menos  desigualdades, onde o governo e a sociedade sejam co-responsáveis pela nação.” (CARDOSO, 1997), deveria ser entendido como motivo suficientemente convincente para que fosse aceita tal proposta educacional de forma louvável, pois até então não havia conhecimento de atitude tão dedicada quanto a de se receber materiais que serviriam de guias para a elaboração das propostas pedagógicas de cada escola. ao discorrer sua saudação aos professores no volume introdutório dos PCN, podemos observar ser na visão do governo, a elaboração destes referenciais o ponto máximo a ser atingido em prol da educação brasileira. Desta forma e, a partir de então, o compromisso e a responsabilidade é dos professores; que devem sentir-se orgulhosos e honrados na mesma proporção dos que anteriormente já colaboraram para que se concretizassem os referidos documentos. Não deixando que tamanho trabalho se perca em meio ao caminho, aludindo uma simulada pressão sobre o professor.
            Quanto a essa responsabilidade transferida para o professor podemos verificar no discurso do Presidente da República em sua carta aos professores: (Cardoso, 1997): “Cumprimos, com este ato, a obrigação de oferecer aos professores brasileiros as informações necessárias para a organização do processo de ensino-aprendizagem e uma ajuda concreta para sua prática cotidiana.”.
            De agora em diante é então atribuído ao professor a honra de desenvolver um trabalho com o respaldo de um excelente suporte teórico, norteador de suas ações. Pensado e preparado exclusivamente para que o mesmo se sentisse lisonjeado por tamanha credibilidade aferido a sua pessoa. Sendo despertado e direcionado um sentimento de responsabilidade unicamente para o professor, o que caberia ao Estado já havia sido concluído. Além do que, essa diretriz curricular não tem caráter de obrigatoriedade segundo sua apresentação à sociedade brasileira e às instituições educacionais. Ao passo que se apresenta como quem respeita as concepções pedagógicas escolhida pela escola conforme sua pluralidade cultural.
Posteriormente oferecida nos documentos elaborados pelo Ministério da Educação com sua generosa dedicação em preparar um referencial para que sejam elaboradas todas as propostas curriculares em todas as escolas do território nacional, sendo que, é delegada à escola a autonomia de decisão quanto às concepções pedagógicas a ser aplicada conforme seu contexto em que está inserida. Considerando, pois ser esta proposta de escolha contraditória, pois ao mesmo tempo em que o documento é assegurado às escolas sua escolha pedagógica é cobrada em forma de avaliação o desempenho das instituições tendo com base os conteúdos curriculares.
Em conclusão, podemos aduzir que a garantia do direito à educação, enquanto direito humano fundamental, percorre um caminho marcado por inúmeros sujeitos sociais: pelas lutas que afirmam esse direito, pela responsabilidade do Estado em prover os meios necessários à sua concretização e pela adoção de concepção de uma educação cujo princípio de igualdade contemple o necessário respeito e tolerância à diversidade. Educar para os direitos humanos é, antes de tudo, assumir a postura de dialógica que mobiliza uma teia de relações intersubjetivamente formadas a partir da qual educadores e educandos negociam a definição das situações sociais, tendo como elemento mediador seus próprios saberes.


Fontes de pesquisa:

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Plano de Aula

PLANO DE AULA

Autores: Shirley Rabelo e Carmem Silva

TEMA: PAZ

LEMA: “ A Paz no mundo começa em mim se tenho amor com certeza sou Feliz...”

DISCIPLINAS: Língua Portuguesa, Ensino Religioso e Arte.

DURAÇÃO: 3 dias.

OBJETIVOS

* OBJETIVO GERAL:

Espera-se que as crianças construam uma cultura de paz, de amor, compreensão e solidariedade.


* OBJETIVO ESPECÍFICO:

* Estimular o respeito, a amizade, a igualdade, e a solidariedade através de boas atitudes;
* Estimular a compreensão de que há diferentes maneiras de promover a Paz, desde a paz interior, a paz no ambiente em que vivemos ( escola, família, vizinhança) , a paz no planeta.
* Promover diálogos, leituras e ações em defesa da paz;
* Criar e fortalecer vínculos de afetividade entre alunos, professores, funcionários e comunidade;
* Demonstrar através da leitura, da música, do teatro e da dança a possibilidade de vencer obstáculos;

* METODOLOGIA:

1º DIA:
( 1º momento ):
- Leitura do texto: “Retratar a Paz” de Maria Salete.

( 2º momento):
- Roda de conversa: professora e alunos fazem uma reflexão a cerca do texto e de como anda a paz no mundo, no Brasil, na cidade, na escola e na sala de aula.


( 3º momento):
- Teatro: “As quatros velas”- ensaio.

2º DIA:

(4º momento):
- Música: “Paz pela Paz” de Nando Cordel ( ensaio e coreografia) 

(5º momento):
- Trabalhando o livrinho: “ Receita da Paz” e confecção de cartazes referente ao tema.

3º DIA:
(6º momento):
- Apresentação, no pátio, das atividades realizadas na sala de aula.



* MATERIAIS:

- Computador;

- Internet;

- Vídeos (youtube)

- Retroprojetor;

- Caixas de som;

- Textos;

- Cartolinas, pincéis, tesouras, lápis de cor.

* AVALIAÇÃO:

Ao longo das três aulas, atente para o envolvimento dos alunos com a atividade. 


Avaliação através da participação ativa individual e em grupo.

Avaliação textual sobre o tema paz.

Avaliação de produção de texto.

Ivone Boechat - Estrategias para encantar educadores na arte de aprender

Prof. Ivone Boechat e Shirley Rabelo
A professora Ivone Boechat, possui varios titulos, mas ainda prefere ser chamada de professora, nesta noite de sexta feira 15 de abril em sua palestra a palavra chave foi LEMBRAR, ela frisou bem durante toda a sua fala que nao veio nesta noite para ensinar mas sim para lembrar. Seus topicos para reflexao foram:


Tópicos para reflexão:
Como educar para ajudar o indivíduo desta Era a se equilibrar frente a toda esta provisoriedade?
Educar é interagir com a sociedade educadora – a sociedade educadora se reconhece no espelho do projeto da Escola.
Um desafio: educar para a formação de cidadãos com uma consciência planetária, atuantes e sempre prontos a aprender a novidade desafiadora.
O educador é parte de uma tarefa mágica, capaz de encantar o tempo todo. O primeiro passo é buscar recursos para convencer da importância de aprender “aquilo”.
Para encantar é preciso ensinar de maneira criativa, intuitiva, otimista e feliz.
É de fundamental importância encantar toda a equipe, mas, sobretudo, o professor. Alunos, pais e comunidade são sócios comprometidos com o sucesso.
Nas estratégias de encantamento, existem ações de baixo custo, principalmente, aquelas relacionadas com mudanças de comportamento. A exclusão acontece por falta de competência.
Falta de atenção, desinteresse, indisciplina, desmotivação, baixo rendimento escolar, baixa auto-estima, são sintomas do desencanto. O educador deve se preparar para exceder a todas as expectativas para compor com a sociedade educadora.
A professora Ivone falou por mais de 1 hora para uma plateia atenta e interessada, usou de exemplos de vivencia pessoal e profissional de maneira simples e objetiva prendendo a atencao de todos.
"...Educar é despertar educadores e alunos para que fiquem encantados com a descoberta, com o novo e, sobretudo, com vontade de aprender, cada vez mais. Segundo Nietszche “O educador é parte de uma tarefa mágica, capaz de encantar”. Para encantar é preciso ensinar de forma criativa, otimista, intuitiva e feliz. O ambiente interno deve ser planejado
para se alcançar equilíbrio; a auto-estima deve ser trabalhada com vigor."

Daniel Godri Junior

Daniel Godri Jr. e Shirley Rabelo
Neste s sábdo dia 16  de abril de 2011, último dia da  X CONFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DE MINAÇU, Daniel Godri Junior fechou com chave de ouro fazendo uso de uma palestra dinâmica e motivadora. Assisti a palestra ao lado da professora Marta Romana que teceu alguns comentários:
Professora Marta Romana e Shirley Rabelo

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ciranda da arte

Integrante do grupo Ciranda da Arte com Mary, Patricia, Sarah, Cidinha e Shirley
Se apresentando com o teatro Cozinha Goiana, o grupo Ciranda da arte abriu a tarde de hoje, no segundo dia da X Conferencia de Educacao de Minacu. Apresentado textos de autores goianos como cora Coralina, o grupo atraves de musicas descreveu um pouco da cultura goiana  com pitadas de humor e lirismo.
o Segundo ato do grupo foi um tributo inesquecivel a banda Legiao Urbana, ao final da apresentacao o publico estava de pe cantando em alto suas musicas preferidas, esta foi uma tarde para ficar na memoria, boa musica e bons atores. Uma tarde de cultura e arte.
Shirley Rabelo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Prof. Rosita Edler - O cérebro e o coracao vão a escola.

Equipe da SME Minaçu com Rosita Edler




A professora Rosita Edler esteve nesta manhã de sexta feira ministrando uma palestra para os educadores do norte goiano na cidade de Minacu. Do alto de seus 75 anos nos deu um banho de vivencia pessoal e conhecimento, pontuando que precisamos melhorar, aparelhar e expandir nosso sistema de Educação, atualizando e formando os professores da área publica e privada , enquanto não tivermos assegurado uma eficiente educação. 

A trajetória profissional da professora Rosita Edler Carvalho impressiona seja por suas atividades docentes, seja pelos cargos de chefia que exerceu. Dentre estes destaca-se o de Secretária de Educação Especial, no MEC, de 1992 a 1994, quando foi lançada a Política Nacional de Educação Especial.  Na Secretaria do Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro, foi a primeira Coordenadora de Educação Especial, após a fusão da antiga Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro. Permaneceu no cargo de 1975 a 1980, quando foi para a direção do Instituto de Psicologia da UERJ.  Uma marcante "caminhada", que teve início na APAE do RJ onde, além de professora, chefiou durante 13 anos, a equipe técnica interdisciplinar e multiprofissional.
Shirley Rabelo e Rosita Edler
A professora Rosita é Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de Mestre em Psicologia, pela Fundação Getúlio Vargas.  Sua formação acadêmica inclui ainda Pedagogia, Orientação Educacional, Psicologia e especialização em Psicopedagogia.  Ao longo dos seus 28 anos de experiência universitária exerceu atividades docentes em Psicologia, sempre com disciplinas ligadas aos portadores de deficiência e aos de altas habilidades, ou supervisionando estágios na área das dificuldades de aprendizagem.  Na Fundação Getúlio Vargas, durante 11 anos, trabalhou no curso de pós-graduação em Psicologia Pedagógica, orientando monografias e lecionando a disciplina Psicologia da Aprendizagem.  Atualmente a professora Rosita - que se orgulha de ter sido professora das primeiras séries de ensino fundamental, quando trabalhou muitos anos com alunos especiais (AE), tem atuado com consultora técnica junto a Universidades e Secretarias de Educação que desenvolvem projetos em educação especial, além de ministrar cursos e palestras sobre temas que estão ocupando os fóruns nacionais e internacionais ligados à área.
Atualmente a professora Rosita desenvolve estudos e pesquisas nas escolas da rede municipal de educação do RJ, com alunos que enfrentam barreiras para a aprendizagem, assim como no que tange à educação inclusiva.


Jairo de Paula-Entre o sonho e o desafio de ser educador

Prof. Jairo de Paula
Nesta noite de sexta feira, 14 de abril, Jairo de Paula levantou um publico de mais de 500 pessoas, diga-se passagem educadores, com um palestra dinamica e cheia de entusiasmo, falando sobre o ato de educar,  que este nao pode, nem deve ser visto como uma obrigacao, e sim como um prazer." ...Ser educador não é uma simples profissão, mas um ato de fé, professores, educadores, pedagogos e todos aqueles que orbitem pelo mundo e pela mente dos alunos. O professor, sem dúvida, deve ser o mestre, ser o apoio de todo o estudante, mas em uma sala de aula sempre deparamos com problemas que nos fazem até pensar em abandonar tudo. Ver esse cenário como um desafio é o objetivo desta palestra. Tornar cada participante um verdadeiro mestre é a grande meta. Esta palestra toca em diferentes pontos que interferem na felicidade de se ensinar. Toca, discute e busca caminhos. Afinal, é cada pessoa que deve encontrar seu caminho e buscar sua razão de ser feliz. É cada um que deve saber divisar entre o sonho, o desafio e a realidade de se educar."
Shirley Rabelo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Elogie do jeito certo - Marcos Meier

 Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos. O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança. O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si. Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.

As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa. A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado. Nossos filhos precisam ouvir frases.
Como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu video game foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real. Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente. Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil. Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.
“Marcos Meier é mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel.

domingo, 10 de abril de 2011

Dicas - como Deixar as imagens mais leves

(Converter formato da imagem)

Para deixar uma imagem mais levinha, é preciso converter imagens para os formatos mais adequados à Internet. Os arquivos GIF e JPEG/JPG ocupam menos espaço em disco e ficam, assim, mais leves que os formatos .BMP.
Geralmente quando a imagem é formada por cores sólidas, o formato .gif fica mais leve. Já quando a imagem é bem colorida, com muitos efeitos, o formato .jpg/jpeg é mais adequado. Para verificar qual formato deixa a imagem ou foto mais leve, salve nos dois formatos e compare os resultados.

Existem vários programas para converter uma figura para o formato GIF ou JPEG/JPG.
Na maioria dos programas, basta você abrir a imagem e clicar em "salvar como" (com a extensão .jpg / ou .gif)
Nestes endereços, você encontra programas grátis.
Há programas shareware ( você pode usar o programa gratuitamente, por um tempo, para experimentá-lo. Depois, para continuar usando, você precisa comprá-lo.)
Paint Shop Pro – (PSP) que você encontra neste endereço: http://www.jasc.com
Para salvar o seu arquivo para o formato JPEG/JPG, basta abrir o arquivo com a imagem (File – Open – e localizar o arquivo), depois clique em Salvar Como e escolha o formato que deseja na caixa "List files of Type" escolha o formato "JPG - JPEG - JFIG - Compliant". Ou o formato "CompuServer Graphics Interchange (gif).
AcdSee - Esse programa é bem menor que o Paint Shop Pro e permite converter uma imagem facilmente. Para salvar sua figura em outro formato, localize o arquivo da figura ou foto que deseja converter.
Clique na Opção Tools e escolha Convert.
Escolha o padrão desejado JPG ou GIF.
Há também programas bem conhecidos como o Photoshop e o Corel
Essas dicas são elaborada por Lilian Russo. Eu particularmente aprecio mais o uso do photoshop para trabalhar com imagens e o Corel para trabalhar com desenvolvimento de folders, panfletaria, etc. 

sábado, 9 de abril de 2011

X Conferência de Educação de Minaçu

Esta conferência acontecerá de 14 a 16 de abril na cidade de Minaçu cujo tema é Educação quem faz com amor, faz com qualidade. Um dos palestrantes é o Professor Jairo de Paula. Seu tema está relacionado com o que estamos estudando em "O Saber e o Sabor". Participe.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Análise do vídeo "O Saber e o Sabor "

Análise do vídeo "O Saber e o Sabor "

 Paixão, ela tem que existir em qualquer ato, em qualquer ação. Por ela, iniciou-se guerras, romances, livros, arte, entre tantas outras coisas. A arte de ensinar envolve paixão pelo ser humano, pelo ato de ensinar e pela própria troca de saberes. A forma como esses saberes são repassados aos alunos é a grande questão. Se o professor é apaixonado pelo ato de ensinar, o seu dinamismo, sua empolgação é transmitida ao aluno, fazendo com que o sabor do conhecimento seja mais doce, mais inebriante e contagiante.
Isso fica definido no vídeo "O Saber e o Sabor", que traz relatos de professores que expressam seus desejos pela arte de ensinar,  por terem sido contagiados por antigos professores que utilizaram de métodos e técnicas diferenciadas para ensinar seus alunos,  instigando alguns a se tornarem futuros educadores.
Esses professores tem objetivo de formar indivíduos pensantes, críticos, capazes de expressar suas opiniões, seus pensamentos e suas idéias de forma concisa e objetiva. E o grande desafio é  tornar  essa transmissão de conhecimento um ato prazeroso para ambas as partes.